sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O efeito Malafaia e a situação da saúde pública.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde, disse em entrevista ao Café com Notícia, que não será candidato nas eleições de 2012. Disse também estranhar que os filhos dos ricos possam sair candidatos sem nenhuma cobrança, enquanto “os dos pobres sempre são questionados. Não é bem assim. O que tem sido denunciado ao longo do tempo, é a transformação de entidades da sociedade civil em palanques políticos, colocados à disposição de quem patrocina seus dirigentes, para projetos eleitorais que se distanciam dos reais interesses das comunidades em benefício das quais deveriam atuar. Não parecem ser esses os objetivos do sindicalista Dorinaldo Malafaia, que vem denunciando, de forma dura e incessante a situação em que se encontra a saúde pública no Amapá. O que ele tem dito não agrada aos aloprados ocupantes do poder, mas são verdades indiscutíveis e inegáveis que inquietam os bem intencionados, e irritam os insuportáveis que só aprenderam a viver de aplausos, e do faz de conta que “tá” tudo bem. Mas Dorinaldo disse também, com todas as letras, que esse caos da saúde pública do Amapá não se estabeleceu agora. Vem de um passado não distante, que ele lembrou citando as prisões de quatro dos cinco secretários que ocuparam a pasta da Saúde durante o desastrado governo Waldez Góes. Tudo isso precisa ser dito, sempre, para que as pessoas não esqueçam do turbilhão de infâmias que o povo amapaense sofreu nos anos recentes. Ao mesmo tempo nada do que está sendo dito altera uma verdade: a saúde pública do Amapá vive um momento de caos, mas vai sair dele.
Se levarmos em consideração que todo esse processo aconteceu por conta da corrupção, é de se imaginar que, cessada a causa, melhorarão os efeitos. E não há informação de que o processo corrupto que baixou o nível da saúde pública esteja acontecendo. Então é justo acreditar que, se o dinheiro da saúde está sendo aplicado na saúde, os problemas serão superados e chegaremos a um nível bem melhor do que se encontrava em dezembro do ano passado. Só precisamos de um pouquinho de pressa.

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