Faz tempo que italiano Cesare Battisti encontra-se preso aguardando a definição do STF, se o extradita ou não para seu país de orgiem.
Nesse meio tempo, o relator do processo, Ministro Gilmar Mendes, viaja em missão oficial para o Estados Unidos.
A Defesa do italiano, alegando urgência, aproveita a ausência do Relator e ingressa com um pedido de relaxamento da prisão que já perdura desde março de 2007.
A razão de ser dessa “urgência” é que o requerimento cairia nas mãos do ministro Marco Aurélio, que no julgamento sobre a extradição, feito pelo plenário em 2009, votou a favor de Battisti, diferentemente de Gilmar Mendes, que votou pela extradição.
Marco Aurélio chegou a preparar o voto (favoravel ao relaxamento, por óbivio), mas alegando erro na interpretação do Regimento Interno do STF, tomaram-lhe a o processo e o repassaram “casca-grossa” Joaquim Barbosa.
Marco Aurélio chegou a declarar, em tôm irônico, que gastara à toa o latim.
Já Barbosa não decidiu nada, alegando que o relator original retornava neste domingo, 15. E Cesare Batisti continua preso.
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